
Lisboa Menina e Moça
Carlos do Carmo
Lisboa retratada com afeto em “Lisboa Menina e Moça”
Em “Lisboa Menina e Moça”, Carlos do Carmo apresenta Lisboa como uma figura feminina jovem e cheia de vida, usando a personificação para expressar um olhar afetivo e nostálgico sobre a cidade. A letra destaca a relação íntima do narrador com os bairros e paisagens lisboetas, como nos versos “No castelo, ponho um cotovelo / Em Alfama, descanso o olhar”, que mostram familiaridade e carinho pelos lugares icônicos. Elementos como o Tejo, chamado de “cama”, e a Ribeira, de “almofada”, reforçam a sensação de aconchego e proximidade, enquanto as “colinas” são comparadas a seios, misturando sensualidade e ternura na admiração pela cidade.
O contexto histórico e cultural é fundamental para entender o impacto da canção. Escrita por autores renomados e eternizada na voz de Carlos do Carmo, “Lisboa Menina e Moça” se tornou um símbolo da identidade lisboeta, sendo reconhecida oficialmente como canção da cidade após a morte do artista. A letra faz referência à tradição do fado e à vida popular, como no trecho “Teus seios são as colinas, varina / Pregão que me traz à porta, ternura”, em que a varina representa o cotidiano autêntico de Lisboa. Ao longo da música, sentimentos de carinho, nostalgia e admiração se misturam, transformando a canção em uma verdadeira declaração de amor à cidade, vista tanto como menina inocente quanto como mulher madura e inspiradora.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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