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LetraSignificado

    Uma bola de pano, num charco
    Um sorriso traquina, um chuto
    Na ladeira a correr, um arco
    O céu no olhar, dum puto.

    Uma fisga que atira ,a esperança
    Um pardal de calções, astuto
    E a força de ser, criança
    Contra a força dum chui, que é bruto.

    Parecem bandos de pardais à solta
    Os putos, os putos
    São como índios, capitães da malta
    Os putos, os putos
    Mas quando a tarde cai
    Vai-se a revolta
    Sentam-se ao colo do pai
    É a ternura que volta
    E ouvem-no a falar do homem novo
    São os putos deste povo
    A aprenderem a ser homens.

    As caricas brilhando ,na mão
    A vontade que salta ,ao eixo
    Um puto que diz ,que não
    Se a porrada vier, não deixo

    Um berlinde abafado ,na escola
    Um pião na algibeira ,sem cor
    Um puto que pede ,esmola
    Porque a fome lhe abafa ,a dor.

    Parecem bandos de pardais à solta
    Os putos, os putos
    São como índios, capitães da malta
    Os putos, os putos
    Mas quando a tarde cai
    Vai-se a revolta
    Sentam-se ao colo do pai
    É a ternura que volta
    E ouvem-no a falar do homem novo
    São os putos deste povo
    A aprenderem a ser homens

    Mas quando a tarde cai
    Vai-se a revolta
    Sentam-se ao colo do pai
    É a ternura que volta
    E ouvem-no a falar do homem novo
    São os putos deste povo
    A aprenderem a ser homens

    Composição: Ary Dos Santos / Paulo Carvalho. Essa informação está errada? Nos avise.

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