
Para Sempre
Carlos Drummond de Andrade
A presença eterna da mãe em "Para Sempre" de Drummond
Em "Para Sempre", Carlos Drummond de Andrade utiliza metáforas como "luz que não apaga" e "veludo escondido na pele enrugada" para transmitir a ideia de que a presença materna permanece viva, mesmo após a morte. O poema vai além do lamento pela perda da mãe, destacando como o amor e a influência maternos continuam presentes, ultrapassando o tempo e a ausência física.
Drummond constrói o texto mostrando a mãe como algo essencial e insubstituível, comparando-a a elementos vitais: "Água pura, ar puro, puro pensamento". Ao dizer "mãe, na sua graça, é eternidade", ele expressa o desejo de que a mãe seja imortal, evidenciando a dor e a dificuldade de aceitar sua partida. No trecho em que imagina ser "Rei do Mundo" para decretar que "mãe não morre nunca", o poeta reforça o sentimento universal de perda e saudade. Mesmo envelhecendo, o filho se sente "pequenino, feito grão de milho" diante da ausência materna, mostrando que a ligação com a mãe é permanente. O poema transforma uma experiência pessoal em uma reflexão acessível sobre a importância e a presença simbólica das mães na vida de todos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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