
Memória
Carlos Drummond de Andrade
A permanência do passado em "Memória" de Carlos Drummond de Andrade
A música "Memória", inspirada no poema de Carlos Drummond de Andrade, aborda como as lembranças continuam presentes mesmo quando tudo o que é concreto desaparece. Um detalhe interessante é o uso recorrente de particípios passados terminados em "D", como "perdido" e "olvido". Esse recurso estilístico reforça o peso das experiências já vividas e encerradas, destacando que o passado, mesmo inalcançável, deixa marcas profundas.
Logo no início, o verso “Amar o perdido / deixa confundido / este coração” mostra a confusão emocional de quem tenta se apegar ao que já não existe, evidenciando a complexidade do amor e da perda. A letra também diferencia o que é palpável do que é lembrança: “As coisas tangíveis / tornam-se insensíveis / à palma da mão” sugere que aquilo que podemos tocar perde o significado com o tempo. Em contraste, “Mas as coisas findas, / muito mais que lindas, / essas ficarão” indica que as experiências encerradas permanecem vivas na memória, ganhando até mais valor do que o que ainda está presente. Assim, a música mostra que a memória é mais duradoura e significativa do que qualquer objeto físico, e que o verdadeiro valor das experiências está em como elas permanecem dentro de nós, mesmo depois do fim.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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