
Sob o Signo do Medo
Carlos Eduardo Taddeo
O medo como experiência coletiva em “Sob o Signo do Medo”
Em “Sob o Signo do Medo”, Carlos Eduardo Taddeo aborda o medo como uma experiência universal no Brasil, atravessando todas as classes sociais, profissões e crenças. O artista mostra que a violência urbana e a brutalidade policial não fazem distinção entre vítimas, atingindo tanto “o de Mercedes Black, MBA, mestrado” quanto “o de farda, o de uniforme com inscrição do Estado”. A música denuncia a desigualdade social e o impacto psicológico do medo, evidenciando que tanto autoridades quanto criminosos vivem sob constante tensão, o que alimenta um ciclo de terror coletivo.
A letra traz exemplos concretos para ilustrar a presença constante do medo: mães que rezam para que seus filhos não sejam mortos por policiais e membros da elite que, mesmo com recursos, não estão protegidos da violência. Referências como “o pavor da represália vinda dos presídios” e “a chance é dois por um de final Guararema, Rota” remetem a eventos reais e reforçam a sensação de insegurança. O refrão “Somos todos adoecidos pela síndrome do pânico” resume o efeito psicológico desse ambiente, enquanto a expressão “regime satânico” critica um sistema social corrompido e desumano. Taddeo também aponta a hipocrisia política e midiática, mostrando como o medo é usado para manipular e controlar a população, além de denunciar a normalização da violência no cotidiano brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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