
Último Abraço (part. David Carreira)
Carol Biazin
“Último Abraço (part. David Carreira)”: despedida madura
Em “Último Abraço (part. David Carreira)”, Carol Biazin transforma o fim em um pacto de respeito. A alternância entre “tu” e “você” ecoa o encontro Brasil–Portugal e marca, ao mesmo tempo, proximidade e distância. O texto assume corresponsabilidade: “Será que só tu sofreste / sendo que o amor é para dois” tira a dor do campo da culpa individual, enquanto “me ajuda aí” e “só quero falar bem de você pra outro alguém” pedem cooperação para preservar uma memória justa do casal. A constatação “quando um coração não quer o outro fica sem” reconhece o descompasso afetivo sem atacar ninguém. As vozes dos dois funcionam como uma conversa franca, em que ambos confirmam que houve amor, embora o ciclo tenha chegado ao limite.
As imagens são claras e cuidadosas. “Guardas tuas armas” sugere baixar as defesas e encerrar a disputa, abrindo espaço para “falar do que foi bom, do que fez sorrir”. Já “você sempre vai ser o amor da minha vida / mas para essa vida hoje é despedida” comporta duas leituras: um adeus definitivo “nesta vida” ou o fechamento de um ciclo que mantém a importância do outro na própria história. Em qualquer leitura, prevalece a ideia de “um novo ponto de partida”, guiada por gratidão e respeito. A parceria lusófona dá corpo a esse pacto: duas vozes, dois registros (“tu” e “você”), e a mesma ética de seguir adiante sem mágoa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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