Mibaraió Marajoara Marajó!
Carolina Abreu
Paraíso ancestral que surgiu
Atraindo os anciãos
Em uma simbiose amazônica
A mais plena arte em cerâmica
Bradou de além-mar
A perfídia da nau europeia
Que trouxe outra nau vinda de África
Um misto de lamento e epopeia
Marayó! Um caldeirão de cultura e magia
Índios e negros, contra o algoz
Unem-se em ritos em uma só voz
Vem girar! Vem girar o lundu (siriá)
Para festa começar
Cabocla descendente dos cabanos
Tens muito do que se orgulhar
Búfalos trotando pela terra
Ponto de encontro entre o oceano e o rio
De tantas lendas e tesouros
Decifrá-los é o maior dos desafios
Do beiradão até as áreas alagadas
Tantas mulheres desejadas e amadas
Cortejadas pelo boto
Ou pelo vaqueiro em suas vaqueiradas
Mibaraió, marajoara, Marajó!
As águas se enamoram sob o som do carimbó
De encontro ao mar eu vou matar minha sede
A fênix renasce no império verde
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