Assuma

Espiritualidade e autoconhecimento em “Assuma” de Castello Branco

Em “Assuma”, Castello Branco apresenta a espiritualidade como um processo de autoaceitação, destacando que o divino pode ser encontrado no ato de assumir a própria identidade. A frase “Deus está no ato de assumir a si” sintetiza essa visão, mostrando que a busca espiritual não precisa ser externa, mas sim uma experiência íntima de amor próprio. O artista reforça essa ideia ao afirmar que “a língua que a gente entende é o amor” e que é necessário assumir “o corpo que a gente tem”, indicando que o caminho para a plenitude passa pelo reconhecimento e aceitação de quem se é.

O videoclipe de “Assuma” utiliza elementos como relógios parados e chaves antigas para sugerir a importância de desacelerar e criar um tempo próprio, longe das pressões do cotidiano. Isso cria um ambiente propício para a reflexão e o autoconhecimento. A repetição do verso “lá de onde eu vim, não há dor que não passa” aponta para um lugar simbólico de paz interior, onde as dificuldades são passageiras e não há espaço para superficialidades. Ao abrir shows e encerrar o álbum “Sintoma”, a música convida o público a se conectar com o momento presente, transmitindo serenidade e esperança. Assim, “Assuma” destaca o poder transformador do autoconhecimento e do amor próprio na superação da dor e na busca de sentido para a vida.