Medo, Vida Humano

A Dualidade do Medo e a Busca pela Vida Plena em 'Medo, Vida Humano'

A música 'Medo, Vida Humano' da banda Catedral explora a complexidade das emoções humanas, especialmente o medo, e a busca por uma vida autêntica e plena. A letra começa com uma série de confissões sobre diferentes medos: 'Eu tenho medo de viver livre / Eu tenho medo de não ser livre'. Essa dualidade reflete a condição humana de estar constantemente dividido entre desejos e receios, um tema recorrente na literatura e na filosofia existencialista.

A canção também aborda a busca por uma vida significativa e autêntica, livre de rótulos e regras sociais: 'Eu quero vida / Eu quero viver no meio do povo / Mais eu não quero rótulos e regras / Modelos de uma sociedade falida'. Aqui, a letra critica a superficialidade e a falência moral da sociedade contemporânea, sugerindo que a verdadeira vida está além das convenções sociais e das expectativas impostas.

A espiritualidade é outro tema central na música. O eu lírico expressa sua fé em Deus de maneira pessoal e íntima: 'Eu creio em Deus / E não é porque você me obriga a crer / E não tão pouco pelo teu apelo / Mais sim por tudo que vejo e que sinto'. Essa fé não é baseada em dogmas ou imposições externas, mas em uma experiência direta e sensorial da presença divina: 'Eu sinto Deus no meu coração / No ar, na chuva, nas flores, na vida'. A letra sugere que a espiritualidade verdadeira é uma experiência vivida e sentida, não apenas uma crença intelectual ou uma prática ritualística.

A música 'Medo, Vida Humano' é uma reflexão profunda sobre a condição humana, a busca por autenticidade e a experiência espiritual. Ela nos convida a enfrentar nossos medos, a questionar as normas sociais e a encontrar uma conexão genuína com o divino e com a vida ao nosso redor.