Cimarrona

Cimarrona

Cimarrona

Te lembro perdida no tempoTe recuerdo perdida en el tiempo
atravessando as tardes de um canto distante,cruzando las tardes de un pago lejano,
e me chegam tremendo seus ecosy me llegan temblando tus ecos
por velhos caminhos de trigo dourado.por viejos caminos de trigo dorado.
Cimarrona, suas tranças ao ventoCimarrona, tus crenchas al viento
batiam nas ancas partidas do "bayo"golpeaban las ancas partidas del "bayo"
e hoje voltam trazendo os laçosy hoy regresan trayendo los tientos
que entrelaço na minha trilha de pedra e de cardos.que trenzo en mi huella de piedra y de cardos.

Cimarrona lindaCimarrona linda
com gosto de pasto,con gustito a pastos,
com a pele fresquinha,con la piel fresquita,
com os olhos mansos.con los ojos mansos.
Fui como um amargoFui como un amargo
carancho de cidade,carancho pueblero,
que chegou ao remansoque llegó al remanso
feliz sob seu abrigo.feliz de tu alero.
Cimarrona pampaCimarrona pampa
de inocência cheiade inocencia llena
que caiu na minha armadilhaque cayó en mi trampa
de palavras vazias,de palabras huecas,
por buscar o caminhopor buscar la senda
que leva ao esquecimentoque lleva al olvido
se tornou taperase volvió tapera
o seu ninho vazio.tu nido vacío.

Eu te evoco distante e tristeYo te evoco lejana y tristona
chorando nas tábuas daquela porteira.llorando en los palos'de aquella tranquera.
Seu lenço na vida se mostraTu pañuelo en la vida se asoma
e voltam de novo tremendo suas tranças,y vuelven de nuevo temblando tus trenzas,
Cimarrona de céu e de trigoCimarrona de cielo y de trigo
mostrando suas mãos de amor lá longe,mostrando sus manos de amor allá lejos,
me machuco buscando o esquecimentome lastimo buscando el olvido
com olhos que têm as lágrimas secas.con ojos que tienen los llantos resecos.