
Ninguém É de Ninguém
Cauby Peixoto
Reflexão sobre laços e liberdade em “Ninguém É de Ninguém”
"Ninguém É de Ninguém", interpretada por Cauby Peixoto, aborda de forma clara a transitoriedade dos relacionamentos. A canção, lançada em 1960, traz versos como “Ninguém é de ninguém / Até quem nos abraça”, que ressaltam que nem mesmo a proximidade física garante posse ou permanência nos laços afetivos. Esse olhar direto para a impermanência reflete um momento de transformação na sociedade brasileira, quando temas como a efemeridade do amor começaram a ser discutidos de maneira mais aberta na música popular.
A letra utiliza frases objetivas para transmitir uma aceitação diante da passagem do tempo e das mudanças nos sentimentos. Trechos como “Na vida tudo passa” e “Não há recordação / Que não tenha seu fim” mostram uma postura de resignação diante das perdas e desilusões amorosas. O eu lírico compartilha experiências de acreditar em amores eternos, como em “Já tive a sensação / Que amava com fervor / Já tive a ilusão / Que tinha um grande amor”, mas reconhece que tudo é passageiro. Assim, a música propõe uma reflexão sobre a liberdade e a inevitabilidade da mudança nos vínculos humanos, sugerindo que aceitar a impermanência pode ser um caminho para lidar melhor com as relações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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