
Balada do Esplanada
Cazuza
Reflexão sobre autenticidade em "Balada do Esplanada"
"Balada do Esplanada", de Cazuza, faz uma crítica à busca por sentido e poesia em ambientes luxuosos, como o famoso Esplanada Hotel. Inspirada no poema de Oswald de Andrade, a música mantém o tom modernista ao questionar a autenticidade dos espaços elitizados. Cazuza reforça que a verdadeira emoção não está no luxo, mas sim nas experiências simples, representadas na letra por imagens como "a dor, a flor e o beija-flor", símbolos de sentimento, beleza natural e liberdade.
A canção também aborda o desejo de pertencimento e conexão, evidenciado quando o narrador expressa o cansaço da solidão e o sonho de "morar contigo no Esplanada". No entanto, ao tentar encontrar poesia nesse cenário sofisticado, ele percebe a ausência de autenticidade: "Mas não há poesia em um hotel / Nem mesmo sendo o Esplanada, um grande hotel". Essa passagem dialoga diretamente com o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, que defendia a valorização da simplicidade e da experiência real em oposição ao academicismo. Assim, "Balada do Esplanada" propõe uma reflexão sobre onde está o verdadeiro valor poético: não nos lugares grandiosos, mas nos pequenos momentos e sentimentos do cotidiano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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