
Só Se For a Dois
Cazuza
Diversidade e crítica social em “Só Se For a Dois” de Cazuza
Em “Só Se For a Dois”, Cazuza aborda a diversidade cultural e étnica do mundo, ao mesmo tempo em que denuncia as desigualdades sociais. Ele cita diferentes grupos, como “gurus da Índia”, “judeus da Palestina”, “índios da América Latina” e “brancos da África do Sul”, para mostrar a pluralidade humana. No entanto, ao reunir essas referências, o artista sugere que, apesar das diferenças, todos compartilham o mesmo desejo por amor e felicidade. O verso “O meu sangue é negro, branco, amarelo e vermelho” reforça a ideia de miscigenação e destaca a identidade humana como resultado de múltiplas origens, valorizando a diversidade.
A crítica social fica evidente quando Cazuza contrapõe situações como “Aos filhos de Gandhi morrendo de fome” e “Aos filhos de Cristo cada vez mais ricos”, apontando para as injustiças econômicas e religiosas. O refrão “Viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois” sugere que, em um mundo marcado por conflitos e individualismo, a realização pessoal só acontece por meio do companheirismo e da partilha. Assim, a música une uma reflexão sobre a condição humana com uma crítica à desigualdade, defendendo que a felicidade plena só se alcança em uma relação autêntica entre duas pessoas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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