
Brasil
Cazuza
Crítica social e pertencimento em “Brasil” de Cazuza
A música “Brasil”, de Cazuza, faz uma crítica direta à realidade social e política do país nos anos 1980. Ao dizer “meu cartão de crédito é uma navalha”, o artista ironiza a armadilha do consumo e do endividamento, refletindo a precariedade econômica e a crise financeira da época. Cazuza também se coloca como alguém à margem, tanto social quanto politicamente, ao afirmar “não me convidaram pra esta festa pobre”. Aqui, ele denuncia a exclusão e a manipulação das massas por uma elite que organiza a “festa” para manter o povo passivo diante das injustiças.
Inspirado pelo álbum “Que País é Este” da Legião Urbana e pelos escândalos de corrupção da década, Cazuza usa metáforas para expor problemas estruturais do Brasil. Em “toda essa droga que já vem malhada antes de eu nascer”, ele sugere que as dificuldades do país são antigas e persistentes. O refrão “Brasil! Mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim” desafia o país a revelar os verdadeiros responsáveis pela situação, questionando quem se beneficia e quem sofre com o sistema.
Ao mencionar “não me sortearam a garota do Fantástico” e “ver TV a cores na taba de um índio, programada pra só dizer: sim, sim”, Cazuza ironiza a alienação promovida pela mídia e a falta de oportunidades para a maioria. Apesar das críticas, ele encerra reafirmando seu compromisso com o país: “Em nenhum instante eu vou te trair”. Assim, “Brasil” se destaca como um hino de protesto, misturando indignação, sarcasmo e desejo de mudança.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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