
Camila Camila (part. Sandra de Sá)
Cazuza
Violência e resistência feminina em “Camila Camila (part. Sandra de Sá)”
“Camila Camila (part. Sandra de Sá)”, interpretada por Cazuza, expõe de forma direta o ciclo de violência e submissão vivido por uma jovem, inspirado em relatos reais de abuso enfrentados por uma amiga dos compositores originais. O verso “E eu que tenho medo até de suas mãos / Mas o ódio cega e você não percebe” mostra o medo constante da vítima diante do agressor, enquanto a repetição de “o ódio cega” destaca tanto a incapacidade do agressor de reconhecer seus atos quanto a dificuldade da vítima em romper com a situação. A atmosfera triste da música é reforçada por imagens como “chorando e esperando, amanhecer”, que expressam noites longas e dolorosas, marcadas pela esperança de um recomeço que nunca chega.
A letra também aborda a vergonha e o isolamento emocional, como em “da vergonha do espelho, naquelas marcas” e “os olhos que passavam o dia, a me vigiar”. Esses trechos evidenciam o impacto psicológico da violência, incluindo a perda da autoestima e o controle constante do agressor. O fato de Camila ter “apenas 17 anos” e “baixava minha cabeça pra tudo” reforça sua vulnerabilidade, presa em uma relação abusiva desde muito jovem. A interpretação de Cazuza, com um tom de denúncia, intensifica o peso do tema e transforma a canção em um alerta sobre a gravidade da violência contra a mulher, conectando a história pessoal à urgência de combater esse tipo de abuso.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Cazuza e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: