
Só Entra Lavado
Cecília de Souza
Crítica à cultura e pureza espiritual em “Só Entra Lavado”
Em “Só Entra Lavado”, Cecília de Souza, interpretando a composição de Antonio Costa Rodrigues, aborda de forma direta a relação entre fé e práticas cotidianas. A música vai além da condenação de pecados tradicionais e critica hábitos culturais vistos como mundanos por setores conservadores do cristianismo. Trechos como “não entra o crente com a televisão” e “não entra ninguém que vai ao cinema” mostram que, para a visão apresentada na canção, até escolhas de lazer e consumo cultural podem ser obstáculos à pureza espiritual.
A letra segue uma linha instrutiva e excludente, detalhando quem pode ou não “entrar” no céu. O critério central é estar “lavado no sangue de Jesus”, expressão comum no meio evangélico para indicar a salvação pelo sacrifício de Cristo. A música cita explicitamente comportamentos e pessoas que seriam impedidos de entrar no céu: mentirosos, ladrões, fumantes, alcoólatras, idólatras, feiticeiros, além de quem faz fofoca ou desobedece. O tom é de advertência, reforçando a necessidade de santidade e separação do “mundo” – entendido como tudo que afasta o fiel dos valores cristãos, inclusive entretenimentos populares. No final, a canção orienta que a verdadeira vida cristã está no coração, santificada pela oração e pelo abandono do “velho Adão”, referência ao pecado original, destacando a busca por uma conduta irrepreensível como caminho para a salvação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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