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(Milonga)

Velha guitarra pampeana que meus penares acorda
Neste alambrado de cordas espichado na coxilha
Boto na forma a tropilha de antigas evocações
Desde as velhas reduções aos combates farroupilhas.

Bem junto do meu peito, eu sinto quando ponteio,
Que vou parando rodeio no invernadão da saudade,
Quando guascas de outra idade nos entreveros de guerra
Fizeram da nossa terra o templo da liberdade.

Traduzes com teus lamentos, nesta milonga campeira
O linguajar da fronteira e o riso xucro da china
Pois esta toada divina que o vento trouxe dos Andes
Mesclou-se aqui no Rio Grande com vozes da Cisplatina

Falado:
Tu chegaste na pampa na era das descobertas
Quando as fronteiras abertas não te negaram passagem
Foste rústica e selvagem nestes rincões campesinos.

Cantado:
Que teus acordes divinos
Firmaram na solidão
O forte traço de união
Entre o guasca e os beduínos.

Falado:

Ó velho traste andarengo que ninguém sabe a querência,
Pois é a mesma na essência, inglesa, russa, espanhola.

Guitarra, violão ou viola, tenhas o nome que for
Para este guasca cantor a ti não faltam virtudes
E mesmo em linguagem rude, balbuciada enrouquecida,
Velha guiatarra querida permita que eu te saúde.

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Composição: Cenais Maicá e Jayme Caetano Braun. Essa informação está errada? Nos avise.

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