Wave (feat. Asake)

Orgulho e superação em "Wave (feat. Asake)" unem culturas

Em "Wave (feat. Asake)", Central Cee e Asake exploram temas de autoconfiança, superação e orgulho cultural. A frase “Emi leyan balotelli, we dey ball, it’s a normal thing” mostra a autoconfiança de Asake ao se comparar ao jogador Balotelli, sugerindo que se destacar é algo natural para ele. O uso de expressões em iorubá, referências a Lagos e a gravação do clipe no New Afrika Shrine reforçam a conexão com as raízes do afrobeats e celebram a identidade nigeriana. Central Cee, por sua vez, traz sua trajetória de superação no Reino Unido, como em “I was on the field sellin' class a to the fiend... Now it’s 18-karat, that's another ap” (Eu estava na rua vendendo droga para o viciado... Agora é ouro 18 quilates, é outro relógio), mostrando a mudança de vida e o alcance do sucesso.

A música gira em torno da ideia de estar “na onda”, um estado de leveza e confiança, onde o passado difícil é deixado para trás e o foco está em aproveitar o presente. O refrão “Make nobody stress me, I'm on a wave right now” (Que ninguém me estresse, estou na onda agora) reforça o desejo de afastar energias negativas. Versos como “Good energy is all I need” (Boa energia é tudo que eu preciso) e “They thought that it was juj, but it was God's will” (Eles achavam que era feitiço, mas era vontade de Deus) misturam espiritualidade, sorte e mérito próprio. A música também questiona o valor das conquistas materiais, mesmo celebrando-as, e brinca com duplos sentidos, como em “In my head e dey be like gbana” (Na minha cabeça, parece que estou chapado), que pode se referir tanto ao efeito da maconha quanto a um estado de euforia criativa. A colaboração entre os artistas une afrobeats e UK drill, simbolizando autenticidade, resiliência e orgulho das próprias origens.