Moça
César Adriano
Relação entre raízes e amor em “Moça” de César Adriano
A música “Moça”, de César Adriano, aborda de forma clara o conflito entre o desejo de permanecer no campo e a possibilidade de mudar para a cidade por amor. O narrador deixa evidente seu apego ao sertão ao afirmar: “eu não arredo o pé do meu sertão”. Essa frase mostra que sua identidade está profundamente ligada à vida rural e que abrir mão disso seria perder uma parte essencial de si mesmo.
A letra destaca o contraste entre o cotidiano rural e urbano, citando elementos como “asfalto, prédio alto e metrô” em oposição à “vida simples de um lavrador”. O apego à terra aparece como valor central, expresso em versos como “a terra é meu primeiro amor” e “nela eu plantar o milho, nela eu vou criar meus filhos”. Esses trechos reforçam o sentimento de pertencimento e continuidade, mostrando que o campo é mais do que um lugar: é uma herança afetiva e um modo de vida. O pedido “me aceite como sou” resume o desejo de ser amado sem precisar mudar, enquanto “ninguém pode mudar o caipira, nem mesmo o amor que eu sinto por você” deixa claro que a autenticidade e a ligação com o sertão são inegociáveis. A música transmite saudade e resistência, mostrando que, para quem nasceu no campo, a cidade pode significar não só novidade, mas também perda de sentido e alegria de viver.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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