Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 4.009

O sol que mal tinha clareado
Naquela manhã traiçoeira
Se escondeu na polvadeira
De um corcovo debochado
Que encordoava cadenciado
No embalo de cada berro
Toureando a força dos ferro
De quem vinha enforquilhado.

Já da sala pra cozinha
Vinha igual mala de loco
Se defendendo no soco
Daquela maula mesquinha
Que se mostrava daninha
E muito mais revoltosa,
Pra o irmão do Antônio Rosa
E cria da Velha Dadinha.

Era bem velhaca a tostada
Que corcoveou com o João Pedro
Segunda-feita bem cedo
No alvoroço da pegada
Me alembro que a cachorrada
Faz um costado pra o negro
Que já vinha sem sossego
Forcejando tipo bicho
Quase igual a um carrapicho
Agarrado nos pelegos.

Tivesse montado mal
Nem cruzava da porteira
Onde a tostada grongueira
Se guasquedou e tirou o buçal
Arrenegada do Bocal
Trazia o Negro garreado
Num vai e vem chamarreado
Que assusta inté o mais bagual.

Nunca vi cosa mais feia
Não é fácil, mas é lindo
Quando o mundo vem sumindo
Pra o índio que gineteia
Pois se a vida corcoveia
Buscando a volta mais braba
Quem facilita desaba
Quando o destino garreia.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de César Oliveira e Rogério Melo e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção