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Na boca da noite costeando a picada
Meu zaino que é um gato se para carancho
Bombeando distante pras bandas do poente
Parece que sente o calor de algum rancho

Eu trago na estampa um jeito teatino
Porque o destino quis que eu fosse andejo
E a noite serena chega e me provoca
Campear a chinoca e roubar-lhe um beijo

Um ventito manso me alvorota o pala
Então eu me aprumo e tapeio o chapéu
Enxergo teu corpo no clarão da Lua
E os teus lindos olhos brilhando do céu

Eu sinto no peito um guascaço mui forte
Inté acho que tenho coração de potro
Que bate ligeiro quando enxergo a flor
Se é meu este amor não preciso de outro

A alma de um taura que vaga solito
Se para mais quebra rumbeando pra o fim
E as ânsias que tenho acolherei com a gana
De ver a paisana que espera por mim

Já vejo a hora de encontrar minha linda
E dizer que trago entalado na goela
A felicidade que tanto preciso
Achei no sorriso que Deus deu pra ela

Que lindo seria se um dia eu pudesse
Te erguer na garupa do meu zaino bueno
Talvez me perdesse no toque dos dedos
Campeando os segredos de um corpo moreno

Mas numa volteada te levo comigo
Pro posto do fundo da estância da barra
Pra ser minha dona e cuidar um ranchinho
E de um pichonzinho que herdará minhas garras

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Composição: Rogerio Villagran / CESAR OLIVEIRA. Essa informação está errada? Nos avise.

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