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Da Poesia do Meu Viver

César Oliveira

Me sobra cavalo
Pra encurtar estradas
Tenho as madrugadas
E um céu estrelado
Um ranchito humilde palanque de sonhos
Se a prenda mais linda tenho ao meu lado

Um clarão de aurora
Pintando horizontes
O sol deixa a sanga
De ouro tingida
Um cusco brasino
Que a sombra do baio
Tranqueando faceiro é parceiro na lida

De mais só preciso de um mate um parceiro
Que de uma guitarra castiga e a bordona
Ao pé do foguito num galpão de estância
Pra ter sentimento floriar da cordiona
Então se alma dentro gaviona uma ansia
Do peito escapa a galope algum verso
Um timbre pampeano numa rima gasta
É paz num galpão
Que se faz universo

E até o rigor
Do friozito do agosto
Que estende algum poncho
Nos ermos pampeanos
Se faz poesia no quebrar da geada
Doetando com o ringir do basto castelhano

E o vento assoviando
Pelos alambrados
Tranquea alolargo
Se vai sem destino
Por fim tenho a lua
Que pensa matrinha
Do termo romance pago e campesino

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Composição: Márcio Rosado / Roberto Paines Nunes. Essa informação está errada? Nos avise.

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