
Negro da gaita
César Passarinho
Memória e tradição gaúcha em “Negro da gaita” de César Passarinho
“Negro da gaita”, de César Passarinho, explora como a herança musical e afetiva pode transformar a solidão em memória viva e companhia. A música narra a trajetória de um jovem que, após a morte do pai gaiteiro, encontra na gaita herdada não apenas um instrumento, mas um elo com o passado e um refúgio para a saudade. O verso “se fez homem proseando” mostra que a gaita é mais do que um objeto: ela guarda histórias, afetos e a identidade do protagonista, ajudando-o a amadurecer e a lidar com a ausência do pai.
A letra traz elementos marcantes da cultura gaúcha, como o pampa, o silêncio dos mates e as estradas, reforçando o sentimento de pertencimento e tradição. A gaita é chamada de “baú para causos e canções”, simbolizando a continuidade da cultura e o consolo diante da solidão. Expressões como “mastigando solidões” e “semeando recuerdos por estradas e galpões” mostram como o personagem transforma a dor em música, espalhando memórias e mantendo viva a história de seu povo. O contexto histórico da canção, premiada na Califórnia da Canção Nativa e inspirando o nome artístico de outro músico, destaca seu papel como celebração da tradição e da afetividade na música nativista gaúcha.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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