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Resistência e celebração em “Angola” de Cesária Évora

Em “Angola”, Cesária Évora destaca o orgulho e a admiração pelo povo angolano, especialmente ao repetir o verso “Angóla, Angóla, oi, ke pove sábe”. Essa repetição ressalta a sabedoria e a força de um povo que enfrentou guerras e dificuldades históricas. A escolha do crioulo cabo-verdiano para a canção reforça a conexão cultural entre Cabo Verde e Angola, celebrando a capacidade desses povos de encontrar alegria e sentido na convivência, mesmo diante das adversidades.

A letra valoriza uma vida vivida com intensidade, como em “Es vida sábe ke nhos ta vivê / Paródia dia i note manxê, sen maka ma ku sabura”, mostrando que, apesar dos desafios, há espaço para festa, resistência e prazer. O trecho “Ami nhos ka ta mata-m / N ben ku óra pa N ba nha kamin” traz uma mensagem de resiliência e esperança, indicando que, mesmo quando a vida é difícil, não se perde a vontade de seguir em frente. Palavras como “konvivénsia”, “pasiénsia” e “rezisténsia” reforçam que a sobrevivência e a alegria são conquistas coletivas, frutos da união e da sabedoria do povo. Assim, “Angola” se apresenta como um hino à resistência cultural e à celebração da vida, com a atmosfera acolhedora e reflexiva característica de Cesária Évora.

Composição: Ramiro Mendes. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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