
É Doce Morrer no Mar (part. Marisa Monte)
Cesária Évora
A Doçura e a Tragédia do Mar em 'É Doce Morrer no Mar'
A música 'É Doce Morrer no Mar', interpretada por Cesaria Evora com a participação de Marisa Monte, é uma canção que mistura a beleza e a tragédia do mar. A letra, repetitiva e hipnótica, evoca a imagem do mar como um lugar de descanso final, onde a morte é vista com uma doçura quase poética. A repetição da frase 'É doce morrer no mar' reforça essa ideia de aceitação e serenidade diante da morte, especialmente no contexto das ondas verdes do mar, que simbolizam tanto a vida quanto a morte.
A narrativa da música conta a história de um marinheiro que não retorna, deixando uma profunda tristeza para quem o espera. O saveiro, que volta sozinho, é um símbolo de perda e solidão. A ausência do marinheiro é sentida de forma aguda, e a tristeza é palpável na letra. A figura da sereia, que leva o marinheiro, adiciona um elemento mítico à história, sugerindo que ele foi seduzido e levado pelas forças misteriosas do mar.
A referência a Iemanjá, a deusa do mar na mitologia afro-brasileira, é particularmente significativa. O marinheiro faz sua 'cama de noivo' no colo de Iemanjá, o que sugere uma união final e eterna com o mar. Iemanjá é frequentemente associada à maternidade e ao acolhimento, o que dá à morte do marinheiro uma qualidade quase maternal e reconfortante. A música, portanto, é uma meditação sobre a beleza e a inevitabilidade da morte, especialmente no contexto do mar, que é ao mesmo tempo belo e implacável.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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