
Falta de Ar
Céu
Crítica ao progresso e ambiente em “Falta de Ar” de Céu
Em “Falta de Ar”, Céu aborda de forma direta a relação entre o avanço desenfreado da sociedade e o impacto ambiental, usando a dificuldade de respirar como metáfora central. Logo nos primeiros versos — “Isso me dá falta de ar / Não tem nada a ver com você / A má qualidade do ar / Me faz compreender” —, a artista deixa claro que o sufocamento não é causado por questões pessoais, mas sim por problemas coletivos ligados à poluição e ao modo de vida moderno. Essa escolha desloca o foco do individual para o social, ressaltando como o ambiente urbano afeta a todos.
No trecho “Esse papo que gira aí / Que o mundo tem que crescer / Crescer até tocar a Lua / Em Marte eu vou descer”, Céu ironiza a ideia de progresso ilimitado, fazendo referência à corrida espacial e à busca por conquistas tecnológicas. Ela questiona se esses avanços realmente trazem benefícios essenciais, já que, mesmo com “um traje especial / Que me permita viagens / Em modo espacial”, ainda sente que “não voo” e que “viver é pouco”. Assim, a música propõe uma reflexão sobre os limites da tecnologia diante das necessidades humanas básicas e do esgotamento ambiental. A mistura de samba e funk reforça a criatividade de Céu e contribui para o tom crítico e inovador do álbum “Caravana Sereia Bloom”, como reconhecido pela crítica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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