Être

A Profunda Reflexão Existencial em 'Être' de Charles Aznavour

A música 'Être' de Charles Aznavour é uma profunda meditação sobre a existência humana, a renovação e o amor eterno. Aznavour, um dos mais icônicos cantores e compositores franceses, é conhecido por suas letras poéticas e introspectivas, e 'Être' não é exceção. A canção começa com a ideia de renascimento, simbolizada pela 'aube de craie' (alvorada de giz) e a 'lune de sang' (lua de sangue), sugerindo um novo começo após um período de escuridão e sofrimento.

A letra continua explorando a ideia de emergir do silêncio e encontrar um novo brilho, representado pelo 'givres de mon cœur' (geada do meu coração), que prenuncia um 'printemps meilleur' (primavera melhor). Essa metáfora sugere que, mesmo após momentos de frieza e dor, há esperança de um futuro mais brilhante e promissor. Aznavour também fala sobre ser 'le fruit et la semence' (o fruto e a semente) em um 'sol épuisé' (solo exausto), indicando a capacidade de florescer mesmo em condições adversas, simbolizando resiliência e renovação.

A canção também aborda a ideia de autoconhecimento e autenticidade, com Aznavour expressando o desejo de 'apprendre à me connaître' (aprender a me conhecer) e 'garder les yeux ouverts' (manter os olhos abertos). Ele enfatiza a importância de ser um 'être de chair' (ser de carne), alguém que vive plenamente e ama intensamente, até mesmo 'au-delà de la mort' (além da morte). A música conclui com a ideia de escapar dos clichês e viver de maneira autêntica, 'mourir pour mieux renaître' (morrer para melhor renascer) dos 'mensonges d'antan' (mentiras de outrora), sugerindo uma transformação contínua e a busca por um amor verdadeiro e eterno.