La Máquina de Ser Feliz

A Busca Pela Felicidade em 'La Máquina de Ser Feliz' de Charly García

A canção 'La Máquina de Ser Feliz' do renomado artista argentino Charly García, mergulha na reflexão sobre a busca incessante pela felicidade e a artificialidade que por vezes a acompanha. A letra sugere uma crítica à ideia de que a felicidade pode ser fabricada ou obtida por meio de mecanismos ou soluções instantâneas, representada pela 'máquina' mencionada no título.

A 'máquina de ser feliz' é descrita como algo distante e digital, uma 'inocência artificial' que não distingue entre o bem e o mal. Essa descrição pode ser interpretada como uma metáfora para as soluções tecnológicas ou materiais que prometem felicidade sem realmente proporcioná-la. A repetição das linhas 'Prende y se apaga sola' e 'Sale después de hora' reforça a ideia de que a felicidade não pode ser programada ou controlada.

A música também aborda a solidão e a tristeza, sentimentos universais que contrastam com a promessa vazia da máquina. A conclusão de García de que 'la felicidad no existe en soledad' ressalta a importância das relações humanas e da conexão com os outros como verdadeiros geradores de felicidade. A menção ao Papa e ao próprio artista possuindo a máquina pode ser uma forma irônica de dizer que, no fim das contas, todos estão em busca da mesma coisa, independentemente de seu status.