
Luiza
Chico Buarque
O amor impossível e a entrega total em “Luiza”
“Luiza”, interpretada por Chico Buarque e composta por Antônio Carlos Jobim, explora o conflito entre o desejo de esquecer um grande amor e a impossibilidade de se libertar desse sentimento. Logo no início, imagens como “espada nua” e “lua imensa e amarela” criam um cenário de vulnerabilidade e contemplação, onde a noite serve de pano de fundo para emoções intensas. O trovador, “cheio de estrelas”, representa tanto a inspiração quanto a solidão de quem canta para alguém ausente. Quando Chico Buarque entoa “canção que eu fiz pra te esquecer Luiza”, fica claro que a tentativa de superação é contraditória: ao cantar, ele mantém viva a lembrança de Luiza, mostrando que o esquecimento é impossível.
O convite para que Luiza “acorde” e se aproxime, junto ao pedido para ser “exorcizado” pelo desejo e pelo beijo, reforça a ideia de que o amor é ao mesmo tempo salvação e tormento. A metáfora da neve escondendo um coração sugere que, apesar da aparente frieza, ainda existe sentimento guardado. O verso “um raio de sol nos teus cabelos... explodindo em sete cores” traduz visualmente a intensidade e a multiplicidade desse amor, culminando na promessa dos “sete mil amores” reservados para Luiza. Assim, a música se apresenta como uma declaração de entrega total, marcada por uma atmosfera de sonho e melancolia, características do estilo de Jobim e da interpretação sensível de Buarque.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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