
Meu Refrão
Chico Buarque
Autenticidade e resistência em “Meu Refrão” de Chico Buarque
Em “Meu Refrão”, Chico Buarque destaca a música como refúgio e símbolo de autenticidade. A repetição da frase “Meu melhor amigo é meu violão” mostra como o violão representa não só companhia, mas também a escolha de uma vida guiada pela expressão pessoal, mesmo diante de dificuldades. O trecho “Já chorei sentido de desilusão / Hoje estou crescido / Já não choro não” revela amadurecimento emocional, indicando que Chico superou decepções do passado por meio da música, que se tornou fonte de força e consolo.
O verso “Mas tive que fugir da escola / Pra aprender a lição” faz uma crítica à rigidez dos caminhos tradicionais, sugerindo que o verdadeiro aprendizado veio da experiência de vida e da arte, não das instituições formais. Esse posicionamento se conecta ao contexto em que Chico enfrentava censura, especialmente após a proibição de “Tamandaré”. A resistência aparece em versos como “eu não vou dar braço pra ninguém torcer” e “eu sou sem compromisso, sem relógio e sem patrão”, que expressam a recusa em se submeter a pressões externas, sejam sociais, políticas ou profissionais. Ao afirmar “No meu samba eu digo o que é de coração”, Chico reforça seu compromisso com a sinceridade e a liberdade criativa, transformando a música em abrigo e ato de resistência diante de um regime opressor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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