
Nicanor
Chico Buarque
Ausência e saudade em "Nicanor" de Chico Buarque
Em "Nicanor", Chico Buarque explora a ausência de um personagem que simboliza tanto a saudade de quem espera quanto a frustração diante de promessas de amor não cumpridas. O verso “tinha mãos de jardineiro quando tratava de amor” mostra Nicanor como alguém habilidoso em cultivar afetos, mas sua ausência faz com que esse talento se perca, como flores que nunca chegam a desabrochar. O contexto do exílio de Chico Buarque durante a ditadura militar acrescenta profundidade à canção: a espera e a sensação de perda também refletem a saudade do país e dos tempos de liberdade, sentimentos comuns entre os exilados.
A imagem do “nó de marinheiro” reforça a ideia de laços fortes, mas também sugere alguém que parte, deixando corações presos à esperança. As menções aos “sete mares rasgados” e “sete pecados tão bons” indicam que Nicanor se entregou a aventuras e paixões, multiplicando amores e corações partidos. As mulheres que “fazem ninho da saudade e da virtude” representam o vazio deixado por ele, vivendo entre a lembrança do carinho e a espera por algo que talvez nunca volte. Assim, Chico Buarque utiliza a história de Nicanor para abordar temas como ausência, perda e a complexidade dos sentimentos diante do amor e da distância.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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