
Benazir
Chico César
Tributo à resistência e empatia em “Benazir” de Chico César
Em “Benazir”, Chico César faz uma defesa direta de Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra do Paquistão, ao usar seu nome completo e versos como “não aponte o dedo para Benazir Bhutto, seu puto”. A escolha das palavras evidencia o tom de protesto e a intenção de proteger a figura histórica contra julgamentos e hostilidades. O contexto da música remete ao luto de Benazir pela morte de seu pai, Zulfikar Ali Bhutto, e à sua trajetória de resistência diante de adversidades políticas e pessoais. Isso fica claro no trecho “ela está de luto pela morte do pai”, que pede respeito e empatia diante de sua dor.
A repetição do verso “não aponte o dedo” reforça o apelo contra julgamentos precipitados, sugerindo que a hostilidade dirigida a Benazir revela mais sobre quem julga do que sobre ela mesma: “esse dedo em riste, esse medo triste, é você”. Ao afirmar “benazir resiste, o olho que existe é o que vê”, Chico César destaca a força e a resiliência de Benazir, indicando que a verdadeira compreensão vem de quem observa com empatia. Assim, a música se apresenta como um tributo à resistência feminina diante da opressão e da perda, além de um convite à autocrítica para quem julga sem compreender a luta do outro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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