
Clandestino
Chico César
Exclusão social e identidade em “Clandestino” de Chico César
Em “Clandestino”, Chico César utiliza imagens fortes para abordar a exclusão social e a vulnerabilidade de grupos marginalizados. Logo no início, o verso “O riso do menino que nem nasce e chora” sugere que o sofrimento de muitos já começa antes mesmo do nascimento, indicando que a desigualdade e a injustiça são problemas estruturais e anteriores à própria existência. A frase “Apavora como a xota da órfã anã” traz uma imagem impactante para evidenciar o medo e a impotência de quem sofre dupla marginalização, tanto por ser órfã quanto por ser anã, ressaltando a brutalidade da exclusão social.
Chico César amplia o debate ao afirmar que esse sofrimento é “maior que o plenário da ONU”, mostrando que a dor dos excluídos ultrapassa fronteiras e é uma questão global. A referência à “lágrima do grão-mestre da ku-klux-klan” ironiza a possibilidade de empatia por parte de quem representa o ódio e a intolerância, reforçando o contraste entre opressores e oprimidos. A repetição da pergunta “Qual o clã deste menino clandestino, qual o clã?” destaca a busca por pertencimento e identidade de quem é constantemente rejeitado, ao mesmo tempo em que questiona as estruturas sociais que determinam quem pode ou não pertencer. Com um tom provocativo, a música convida o ouvinte a refletir sobre seu papel diante dessas injustiças e a importância da empatia na construção de uma sociedade mais justa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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