
Reis do Agronegócio
Chico César
Crítica social e ambiental em “Reis do Agronegócio” de Chico César
A música “Reis do Agronegócio”, interpretada por Chico César e composta por Carlos Rennó, faz uma crítica direta ao agronegócio brasileiro, questionando o discurso dominante de que o setor é responsável por alimentar o país e gerar empregos. A letra confronta essas afirmações ao dizer: “vocês não matam nem a fome que há na terra / Nem alimentam tanto a gente como alegam” e “não empregam tanta gente como pregam”. Esses versos desmontam a narrativa oficial e evidenciam problemas como a concentração de terras, o uso intensivo de agrotóxicos e a expulsão de comunidades tradicionais, temas que frequentemente geram controvérsia entre defensores e críticos do setor.
A canção utiliza ironia e metáforas para destacar o distanciamento ético dos grandes produtores rurais, chamando-os de “pinóquios véios” e ironizando que “pobre tem mais é que comer com agrotóxico”. O verso “Miss motosserrainha do desmatamento” faz referência a figuras públicas associadas ao desmatamento, ampliando o tom de denúncia. Além disso, a música critica a influência política do agronegócio, mencionando o lobby ruralista e a conivência de parlamentares de diferentes espectros ideológicos: “Té comunista cai no lobby antiecológico / Do ruralista cujo clã é um grande clube”. No final, a letra questiona o legado desse modelo, prevendo um futuro de infertilidade e escassez, e expressa o desejo de que esse sistema “morresse”, reforçando o caráter de manifesto político e social da obra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Chico César e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: