
Parabelo da Existência
Chico Chico
Conflito urbano e busca interior em “Parabelo da Existência”
Em “Parabelo da Existência”, Chico Chico utiliza o termo "parabelo" no título, inspirado na expressão latina "parabellum" (preparar para a guerra), para criar uma metáfora sobre a vida urbana. A música retrata o cotidiano nas cidades como um verdadeiro campo de batalha, onde é preciso se armar emocionalmente para lidar com desafios e incertezas. Isso aparece em imagens como “marés vermelhas, ondas verdes”, que evocam o fluxo caótico das cidades, representando tanto o trânsito quanto o ritmo acelerado e impessoal da vida moderna.
A letra também aborda a sensação de alienação e a busca por sentido em meio ao concreto urbano. Trechos como “rezas de metal eu não sei rezar” e “dutos de concreto a me percorrer” reforçam a crítica à mecanização da existência, mostrando como até a espiritualidade é afetada por elementos frios e industriais. O verso “mendigando rosas no asfalto” expressa o desejo de encontrar beleza e humanidade em um ambiente hostil, enquanto “mercador de sonhos ancestrais” sugere a tentativa de preservar esperanças e tradições diante da modernidade. O ciclo da música, que começa e termina com a referência à cigana, simboliza a busca contínua por autoconhecimento e sentido, mesmo diante das dificuldades do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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