
Da Lama Ao Caos
Chico Science
Realidade e resistência em “Da Lama Ao Caos” de Chico Science
“Da Lama Ao Caos”, de Chico Science, retrata a vida nas periferias de Recife, destacando como a fronteira entre organização e desorganização é instável e pode se inverter facilmente. Nos versos “Que eu me organizando posso desorganizar / Que eu desorganizando posso me organizar”, Chico Science faz referência à Teoria do Caos, mostrando que pequenas ações no cotidiano das pessoas marginalizadas podem provocar grandes mudanças, tanto positivas quanto negativas, em suas vidas e na sociedade.
A letra mistura elementos do mangue, como o caranguejo, o chié e o aratú, com cenas de sobrevivência urbana, como roubar comida na feira, para ilustrar a luta diária contra a miséria. A menção a Josué de Castro em “Ô, Josué, eu nunca vi tamanha desgraça / Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça” reforça a crítica social: quanto maior a pobreza, maior a exploração e a violência. O ciclo “da lama ao caos, do caos à lama” simboliza a instabilidade da vida nas margens, mas também destaca a resistência e a criatividade presentes no Manguebeat. Assim, a música se torna um retrato direto da realidade, misturando denúncia, ironia e esperança de transformação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Chico Science e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: