
Chapéu de Palha
Chimarruts
Flerte e verão em “Chapéu de Palha”, da Chimarruts
O “anzol” do refrão não fala de pesca; é a isca do flerte, jogada com leve malícia à beira-mar. O “chapéu de palha” vira emblema de simplicidade e conexão com a natureza, marca da Chimarruts e do hit que estourou no RS em 2002. A narrativa acompanha um dia de calor que chama todo mundo pra praia, onde a paquera aparece em “ela de mini saia” e no “olhar desafinado” — trocadilho musical que sugere um olhar tímido, torto, mas certeiro. O verso “vou sem ter convite, não precisa nem pagar” sintetiza a ideia de pertencimento: praia como ponto de encontro aberto. Quando surgem “salto mortal, chicote e ponta / barrigaço além da conta”, a cena vira filme de areia e piscina, com brincadeira, risada e canto (“a gente nunca perde a rima”), sempre no balanço do reggae.
As menções a Ipanema e Lami Beach aproximam o ícone carioca da orla porto-alegrense, reforçando a mistura de referências e de tribos que a letra celebra. Nesse cenário, o “chapéu de palha” simboliza leveza e desapego, convite a viver o momento e a se deixar fisgar pelo “anzol” do flerte — sem pressa, só no embalo. Essa atmosfera despretensiosa ajudou a transformar a faixa em carta de apresentação da Chimarruts: tocou forte nas rádios gaúchas e abriu portas como o Planeta Atlântida, onde o grupo dividiu palco com grandes nomes nacionais. No fim, é trilha de verão: calor, romance, risada e a sensação de que, na praia, todo mundo tem lugar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Chimarruts e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: