But, What If I Fly?

Superação e autodescoberta em “But, What If I Fly?”

A música “But, What If I Fly?” de Chrissy Costanza propõe uma nova perspectiva sobre a clássica metáfora de Ícaro. Em vez de focar apenas no medo de cair, a letra destaca a importância de arriscar e acreditar no próprio potencial. O verso “The knives in my back look like wings” (As facas nas minhas costas parecem asas) mostra como experiências dolorosas podem se transformar em força para buscar liberdade e autodescoberta. Essa ideia reflete o momento de evolução pessoal e artística vivido por Costanza, como ela mesma comentou ao lançar o EP “VII”.

A canção utiliza imagens de prisão e libertação, como em “the Sun is golden / Is it like the bars that make my cage?” (o Sol é dourado / será como as grades que formam minha gaiola?) e “the sea it glimmers / Is it like the silver on my chains?” (o mar brilha / será como a prata das minhas correntes?), para questionar se aquilo que parece belo também pode limitar. O refrão “Maybe I'll fall out the sky / But, what if I fly?” (Talvez eu caia do céu / Mas, e se eu voar?) resume o conflito entre o medo do fracasso e a esperança de sucesso, incentivando o ouvinte a dar um salto de fé. Ao reforçar que a chave para a liberdade sempre esteve consigo, a música transmite uma mensagem de autossuficiência e coragem para reescrever a própria história, alinhada à energia positiva das apresentações de Costanza.