
Frankenstein (Junji Ito) - Parte Por Parte
Chrono
Reflexão sobre limites humanos em “Frankenstein (Junji Ito) - Parte Por Parte”
A música “Frankenstein (Junji Ito) - Parte Por Parte”, de Chrono, aborda de forma direta a arrogância humana ao desafiar os limites naturais, especialmente ao tentar criar vida. O verso “No começo, Deus fez o homem / E o homem acha que fez Deus” destaca a inversão de papéis e a pretensão do ser humano em se equiparar ao divino, tema presente tanto no clássico de Mary Shelley quanto na releitura de Junji Ito. A frase “Juntando e montando por várias partes” reforça a artificialidade da criação do monstro, mostrando que ele é formado por fragmentos e carrega o peso dos erros e da culpa, como em “Erro por erro / Eu sou costurado / Preso a meus defeitos”.
A adaptação de Junji Ito, famoso pelo terror psicológico, aprofunda o sentimento de isolamento e arrependimento do criador, evidenciado em “iluminado pela tempestade / Arrependimento e culpa nas mãos”. A tempestade, além de ser um elemento visual marcante da cena de criação, simboliza o momento de transgressão e o preço emocional de desafiar as leis naturais. A repetição de “Monstro de Frankenstein / Caminhando, quando nem deveria respirar mais” ressalta o horror de dar vida ao que deveria permanecer morto, mostrando que tanto criador quanto criatura estão condenados a lidar com as consequências desse ato. Assim, a música traduz em sons o terror existencial e a reflexão sobre os limites da ciência e da ambição humana, temas centrais na obra de Junji Ito.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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