
Eu Não Tenho um Barco, Disse a Árvore
Cicero
Rotina e resignação em "Eu Não Tenho um Barco, Disse a Árvore"
"Eu Não Tenho um Barco, Disse a Árvore", de Cicero, aborda de forma direta como a procrastinação e a resignação diante das próprias escolhas podem se transformar em um ciclo difícil de romper. O verso “Deixa pra depois / O que já não precisa esperar” expõe a contradição de adiar decisões que já deveriam ter sido tomadas, mostrando como esse hábito leva ao acúmulo de pendências e, muitas vezes, ao arrependimento. O contexto da música, reforçado por discussões na internet, destaca a dificuldade de mudar mesmo após decisões já feitas e o descuido com o que já se possui, evidenciado em “A gente sempre deixa de cuidar / Do que já tem na mão”.
O refrão “Então, ta aí / Nosso refrão, ta aí” sugere uma aceitação quase apática dessa rotina, como se reconhecer o problema fosse suficiente, mas sem tomar atitudes para mudar. A repetição de “sem querer” reforça que esses comportamentos são automáticos, não intencionais, mas ainda assim prejudiciais. O trecho “Mudando as mesmas coisas de lugar / A certa coisa certa a se fazer” ilustra a sensação de estar preso em mudanças superficiais, sem enfrentar o que realmente importa. Ao final, a repetição de “sem graça” transmite o vazio e a insatisfação que acompanham essa postura. O título, ao mencionar a árvore que não tem um barco, funciona como metáfora para a falta de meios ou disposição para sair do lugar, mesmo reconhecendo a necessidade de mudança.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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