
Pássaro Nave
Cicero
Liberdade e autodescoberta em "Pássaro Nave" de Cicero
Em "Pássaro Nave", Cicero constrói uma metáfora poderosa ao unir a imagem do pássaro, símbolo de liberdade, com a nave, que representa direção e travessia. Logo nos primeiros versos, o desejo de ser "uma espaçonave / com intuição de pássaro grande" mostra a busca por equilíbrio entre razão e instinto, sugerindo uma jornada de autodescoberta e amadurecimento. O título já antecipa essa dualidade, indicando que a música trata tanto do impulso de voar livre quanto da necessidade de encontrar um caminho próprio.
A letra alterna entre o desejo de se libertar de ressentimentos e a aceitação das limitações do cotidiano, como nos versos "pé / E chão, e rio", que reforçam o enraizamento na realidade. O trecho "Sigo suburbano, arredio / Que não conta com a sorte" revela uma postura de resistência diante das dificuldades, enquanto "A cidade não cansa / Tronco reto, peito aberto, coração alado" expressa a tentativa de manter esperança e leveza em meio à rotina urbana. A música também aborda a aceitação da solidão e do próprio ritmo de vida, como em "Confortável com a sombra / Confortável com a solidão / Onde a alma descansa / Onde a alma se inventa". O refrão "Ao céu fez espaçonave / A cabeça pra ver e ouvir / O afeto de mapa e farol" sintetiza a busca por orientação afetiva e espiritual, mostrando que o autoconhecimento é um processo contínuo, sem respostas fáceis, mas essencial para seguir em frente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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