
Revolta Batia Na Mente
Cidinho e Doca
Dor e resistência nas favelas em “Revolta Batia Na Mente”
“Revolta Batia Na Mente”, de Cidinho e Doca, retrata de forma direta o impacto da violência e da exclusão social nas favelas. Logo no início, a música aborda a dor de perder amigos para a morte ou para o sistema prisional, como em “olhar pro lado e não ver teu mano”. Esse sentimento de ausência e luto é reforçado pela repetição da palavra “saudade” e pela lembrança da infância difícil, exemplificada em “Tua mãe obrigava trabalhar / Sem ter noção de como a vida é dura / Paro de viver, paro de estudar”. Esses versos denunciam a falta de oportunidades e o ciclo de exclusão que afeta jovens das periferias desde cedo.
O refrão “Revolta batia na mente” resume a indignação diante das injustiças e do preconceito, evidenciada em “A discriminação falou mais alto / Chamaram ele de delinquente”. A música mostra como a criminalização precoce e o estigma social alimentam a revolta e o sofrimento dos moradores das favelas. Apesar do tom de desabafo, há espaço para esperança e fé, como em “Fecha com o pai, o criador / Com deus agora vou contar nossa história” e “Me ajuda meu deus eu preciso acordar”. Esses trechos revelam a busca por superação e apoio espiritual, mesmo diante de tantas perdas e desafios.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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