
Eu Só Quero É Ser Feliz
Cidinho e Doca
Desejo de dignidade e resistência em "Eu Só Quero É Ser Feliz"
Em "Eu Só Quero É Ser Feliz", Cidinho e Doca expressam o desejo simples, mas profundo, de viver com tranquilidade na favela onde nasceram. O verso repetido “andar tranquilamente na favela onde eu nasci” destaca como a busca por felicidade e paz é um direito básico, mas frequentemente negado a quem vive nas comunidades. A música evidencia o contraste entre esse pedido e a dura realidade enfrentada pelos moradores, mostrando que, para muitos, existir com dignidade é um desafio diário.
A letra traz críticas diretas à desigualdade social, como em “Enquanto os ricos moram numa casa grande e bela / O pobre é humilhado, esculachado na favela”, deixando clara a marginalização e a falta de respeito sofridas nas periferias. Considerada um marco do funk consciente, a canção usa uma linguagem direta para relatar a violência, a opressão policial e a ausência de oportunidades. Trechos como “Diversão hoje em dia não podemos nem pensar / Pois até lá nos bailes, eles vêm nos humilhar” mostram que até o lazer é marcado pelo medo e repressão. Apesar disso, a música também traz esperança e resistência, como em “O povo tem a força, precisa descobrir / Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui”, sugerindo que a transformação pode partir da própria comunidade. O refrão, que virou um hino, resume o desejo coletivo por respeito e pertencimento, tornando "Eu Só Quero É Ser Feliz" uma forte denúncia social e um apelo por dias melhores.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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