
Eu Sou Problema Meu
Clarice Falcão
Autonomia feminina e ironia em "Eu Sou Problema Meu"
Em "Eu Sou Problema Meu", Clarice Falcão aborda de forma direta e irônica a recusa em ser tratada como posse ou objeto. A letra critica situações cotidianas em que mulheres são vistas como propriedade, usando imagens como “não sou um chapéu no armário de alguém” e referências a transações comerciais — “não tenho registro, compra e venda feito uma propriedade pessoal” — para expor e questionar a objetificação feminina. O contexto do álbum "Problema Meu" reforça essa abordagem, já que Clarice explora temas feministas sem se colocar como porta-voz do movimento, mas sim como alguém que desafia padrões e expectativas sociais de maneira leve e incisiva.
A canção também discute a ideia de valor e pertencimento ao afirmar “não valho um real, também não valho cem”, rejeitando qualquer tentativa de quantificar sua autonomia. O verso “eu nasci pessoa, gente, eu não nasci coisa” resume a resistência à desumanização. Ao repetir “eu sou problema meu”, Clarice reafirma sua independência e responsabilidade sobre si mesma, desafiando a ideia de que uma mulher deve satisfação ou submissão a alguém. O tom irônico e direto, junto a metáforas simples, transforma o tema da autonomia feminina em uma mensagem acessível e impactante.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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