
Marta
Clarice Falcão
Relações improváveis e humor cotidiano em “Marta”
Em “Marta”, Clarice Falcão transforma o incômodo de receber ligações e mensagens destinadas a outra pessoa em uma narrativa leve e irônica. A cantora utiliza situações comuns, como cobranças bancárias e enganos telefônicos, para criar uma relação imaginária com a desconhecida Marta. O verso repetido “Marta, eu não te conheço” destaca a distância entre as duas, mas também revela uma curiosidade crescente e até um certo carinho pela figura desconhecida, que passa a fazer parte da rotina da narradora.
O humor está presente tanto na forma como Clarice retrata personagens secundários — como o “pobre coitado do Carlos” e a “loca da Rita” — quanto na maneira como dramatiza situações banais, como o medo de que Marta tenha morrido só porque as ligações pararam. A letra brinca com a ideia de que, mesmo sem nunca terem se encontrado, a narradora e Marta acabam desenvolvendo um vínculo indireto, a ponto de a narradora sentir saudade e imaginar que Marta poderia ser sua melhor amiga. Essa abordagem irônica e descontraída é característica do estilo de Clarice Falcão, que transforma absurdos do cotidiano em histórias envolventes e cheias de personalidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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