Pereira
Cláudio Olliver
Pereira morreu e nem me avisou
Pereira morreu e nem me avisou
Comprou cachaça fiado, bateu com as botas e não me pagou
Comprou cachaça fiado, bateu com as botas e não me pagou
E quem diria Pereira cismar de morrer
Se ontem mesmo bebeu a valer
Foi de cerveja a cachaça e o petisco torresminho e angu
Subiu na mesa se pôs a falar mal da cunhada, da sogra e do bar
E de mansinho me pediu pra pendurar
E saiu sem pagar
Ela na rua Pereira foi se aventurar
Já tava bem pra lá de Bagdá
E a ladeira um carro sem freio começava a descer
Tão distraído Pereira não viu
Mas uma vez a sorte lhe sorriu
Cambaleando foi pra mais um desafio
Se livrou por um fio
Logo na frente a sorte o deixa na mão
Pereira dá de frente com um ladrão
Que além de tudo que tinha também roubou o seu violão
De muito bambo Pereira caiu
Na poça d´água ali mesmo dormiu
Só acordando com a lambida de um cão
Mas que situação
E no caminho de casa tentou se lembrar
Se era verde ou branco seu lar
Do outro lado da rua um vizinho ele foi perguntar
Atravessando sem cambalear, foi de repente nem deu pra avisar
Da bicicleta não conseguiu escapar
Foi pro lado de lá
É Pereira, ta achando que eu vou cair nessa conversinha fiada, é ruim hien
Ainda hoje passo lá na sua cachanga, seu vagabundo
Comprou cachaça fiado, bateu com as botas e não me pagou
Mais que vai pagar, vai.....
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