
Atraca, Atraca
Clementina de Jesus
Relação entre orixás e ancestralidade em “Atraca, Atraca”
Em “Atraca, Atraca”, Clementina de Jesus destaca a união simbólica entre Nanã e Iemanjá, duas orixás de origens diferentes, mas ambas ligadas à água. Ao usar o verbo “atraca”, que remete ao ato de um barco encostar no cais, a música sugere a chegada ou aproximação dessas entidades, reforçando a conexão com o mar e com os rituais de saudação presentes nas religiões afro-brasileiras.
A letra traz versos como “É Nanã rainha do mar / É Nanã mamãe Iemanjá”, mostrando a influência do candomblé e da umbanda, onde Nanã e Iemanjá são associadas à água e à maternidade, ainda que em tradições diferentes. O termo “saravar” aparece como uma saudação típica dessas religiões, usada para reverenciar entidades espirituais. Mesmo sendo católica, Clementina valoriza e resgata cantos tradicionais de matriz africana, promovendo respeito à ancestralidade e à diversidade religiosa do Brasil. A canção transmite reverência, proteção e conexão espiritual, celebrando a força feminina e a herança cultural negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Clementina de Jesus e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: