
Prenda O Tadeu
Clemilda
Denúncia e malícia em “Prenda O Tadeu”, de Clemilda
Em “Prenda O Tadeu”, Clemilda mistura humor malicioso e denúncia para transformar uma confusão doméstica em clamor por justiça. Ao repetir o refrão “Seu delegado, prenda o Tadeu”, a canção leva a queixa privada ao espaço público. Lançada em 1985, no forró irreverente que impulsionou seu sucesso, a narrativa expõe um sedutor que promete e desaparece: “Ele fez tantas promessas, depois desapareceu”. Tadeu é conhecido por enganar mulheres com promessas vazias, o que explica o alerta coletivo: “todas as moças da cidade já tem medo do Tadeu”.
A narradora pede providências porque a irmã, antes alegre, ficou abatida após cair “na conversa dele”. O verso com reticências — “Ele pegou a minha irmã e...” — mantém o sentido em aberto, sugerindo sedução seguida de abandono, abuso de confiança ou algo mais grave, razão do apelo à autoridade. As imagens reforçam o alerta moral: chamar Tadeu de “animal” é hipérbole que marca sua crueldade, e “quem foi na conversa dele geralmente se perdeu” aponta consequências sociais e emocionais, da reputação abalada a relações indesejadas. Ao mesmo tempo, o duplo sentido e a malícia típicos de Clemilda tornam a crítica direta e contagiante, traço do forró tradicional nordestino: riso na superfície, denúncia no fundo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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