É Para Fazer Historía

Superação e união em "É Para Fazer Historía" de Cleyton David

Em "É Para Fazer Historía", Cleyton David explora um relacionamento que vai além do romance idealizado, destacando a necessidade de enfrentar julgamentos e obstáculos externos. A repetição da expressão “contra bocas e fofocas” mostra que o casal precisa se afirmar diante das críticas e da pressão social, tornando o compromisso de "fazer história" um ato de resistência e superação. O amor retratado na música é construído tanto na intimidade quanto na força para lidar com desafios vindos de fora.

A letra tem um tom confessional e otimista, evidenciado em versos como “Vou pedir para o senhor me dar você na outra vida” e “Quero morrer nos teus braços”, que reforçam a ideia de um amor duradouro, capaz de atravessar o tempo e até mesmo a vida após a morte. Quando Cleyton David canta “me apanhaste na lama”, ele revela que a parceira o encontrou em um momento difícil, e juntos conseguiram transformar essa situação em uma história de superação. O uso do gênero kizomba, conhecido por sua sensualidade e romantismo, intensifica a atmosfera de entrega e cumplicidade. A promessa de “criar nosso livro da história” simboliza o desejo de construir uma trajetória única, marcada pela união e pela superação dos desafios do dia a dia.