
Trem De Doido
Clube da Esquina
Imagens de resistência e esperança em "Trem de Doido"
Em "Trem de Doido", do Clube da Esquina, a presença dos "ratos soltos na praça" e "na casa" destaca um dos aspectos mais marcantes da música. No contexto do Brasil dos anos 1970, durante a ditadura militar, esses ratos simbolizam tanto os medos e ameaças do cotidiano sob repressão quanto a corrupção e a decadência social. A letra sugere que, mesmo diante desses perigos, é necessário "achar o trem e não sentir pavor", apontando para a busca por coragem e liberdade em meio à opressão.
A metáfora do trem, presente no título e no verso "depois que esse trem começa andar, andar", representa o movimento inevitável da vida e das transformações sociais. O termo "de doido" reforça a ideia de que essa jornada é intensa, imprevisível e caótica, refletindo as mudanças culturais da época e o clima psicodélico da música. O hotel "muito além do céu" surge como um espaço de sonho e refúgio, sugerindo a necessidade de esperança e abrigo em tempos turbulentos. Assim, a canção combina crítica social, desejo de liberdade e uma atmosfera contemplativa, utilizando imagens enigmáticas que permitem diferentes interpretações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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